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Esqueça um livro!

Postado em: 28/03/2014

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esqueça um livro

Em abril de 2013 Felipe Brandão, com uma estante abarrotada, decidiu praticar o desapego com seus livros. Começou assim o que viria a se tornar o projeto Esqueça um Livro. O projeto é inspirado no Bookcrossing, outro movimento que nasceu nos EUA em 2011. O conceito é o mesmo: esquecer um livro num local público para que outra pessoa o encontre, leia e depois o esqueça também, criando assim uma corrente.

Depois dos primeiros esquecimentos, Felipe criou uma página no facebook para contar sua história. Foi aí então que a ideia ganhou força e novos seguidores em várias cidades do Brasil. No tumblr do projeto, outros esquecidos podem mandar a foto do livro que esqueceram para que outra pessoa o encontre.

No dia 25 de janeiro, Felipe criou o Dia Nacional do Esqueça um Livro para chamar mais atenção para o projeto e “esqueceu” 600 livros pela cidade de São Paulo. Felipe conta com o apoio de algumas editoras e do site Catraca Livre. A intenção de Felipe é incentivar a leitura e que esses livros cheguem a pessoas que não tem como comprá-los.

Dia 30 de março o evento vai ganhar sua segunda edição e Felipe espera, junto com seus seguidores, esquecer mais de 1000 livros por São Paulo e outras cidades. Saiba mais sobre essa segunda edição clicando aqui.

A equipe do Ilha Design desafia você a esquecer um livro no dia 30 de março.

Mande a foto do livro esquecido com a #EsqueçaUmLivro que a gente vai compartilhar sua linda ação na rede. Quem sabe não aparece quem achou seu livro?

Post por: Carine Felgueiras

Lápis, papel e um bocado de imaginação

Postado em: 26/03/2012

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Uma princesa indefesa e que, presa numa torre e vigiada por um terrível dragão, aguarda por um bravo cavaleiro que a resgate. Um aventureiro espacial que parte em sua nave em busca de aventuras interestelares. Um super-herói mais rápido que uma bala, mais forte que uma locomotiva, capaz de saltar sobre os prédios mais altos com um único pulo e que seria praticamente indestrutível se não fosse sua única fraqueza: o medo de…baratas?!

Quando se brinca de faz-de-conta, o único limite é a imaginação. É possível ir a qualquer lugar e ser qualquer pessoa, até mesmo um improvável herói com pavor de barata. “Faz-de-conta” é uma das poucas brincadeiras que é comum a todas as gerações. Nossos pais, avós, bisavós, todos tiveram na sua infância uma boa quantidade dessa brincadeira.

Durante o Ilha Design 5, os alunos puderam experimentar um jogo que pode ser considerado uma “evolução” do faz-de-conta: o RPG.

O Role Playing Game, traduzido ao pé da letra para Jogo de Interpretação de Papéis, é um jogo que surgiu na década de 70 adaptado de jogos de miniaturas. No decorrer dos anos, o RPG foi evoluindo e hoje existe uma gama incrível de temas, estilos e regras, voltados para todo tipo de público.
Na oficina, foi apresentado o conceito do jogo, onde cada jogador assume o papel de um personagem e se aventura pelo mundo apresentado. Um dos participantes atua como o “mestre” ou “narrador” e é ele quem cria esse mundo, narra a história e decide quais as consequências das ações dos personagens.


Após entender a mecânica básica do RPG, nada melhor do que passar por uma das partes mais divertidas do jogo: A criação do seu personagem.
Munidas de papel, lápis e borracha, as crianças deixaram a imaginação correr e daí surgiram os mais diversos personagens. Muitos foram criados a partir do nada, alguns tiveram suas histórias formadas pela união de diversos personagens, enquanto outros foram baseados em quem as crianças gostavam ou admiravam, sejam super-heróis, ninjas ou exploradores.
E para mostrar como é um jogo de verdade e, claro, dar aquela vontade de jogar, os oficineiros organizaram uma partida rápida, ora arrancando gargalhadas dos alunos, ora eles mesmos perdendo o ar de tanto rir.
No fim, depois de muitas brincadeiras, oficineiros e alunos se despediram e cada um voltou para suas próprias aventuras do dia-a-dia imaginando que talvez, no futuro, possam se encontrar novamente numa grande aventura na mesa de jogo.

[Por Filipe Duarte]